"É... Tipo... Fui eu!"
Há pouco mais de 2 meses a revista Piauí publicou um conto de um(a) escritor(a) anônimo(a), entitulado "O Porco".
É um conto estranho, escrito à estranha maneira de Clarice Lispector.
Com isso, a revista fez um desafio e uma pequena gincana: Quem nomeasse corretamente o autor da obra, ganharia uma assinatura anual desta badalada revista literária.
Um mês depois, veio a nova edição.
Curiosamente, ninguém acertou. Dezenas de leitores escreveram à redação com palpites. O mais votado foi Luis Fernando Veríssimo, seguido de Millôr Fernandes. Houve até quem achasse que o texto era da lavra de horoscopistas profissionais como Arnaldo Jabor.
Como ninguém descobriu o dono do tal conto, eles deram umas dicas.
Até me arrisquei a tentar descobrir, fuçando no Google e tal, mas então lembrei que não sou um literato erudito e desisti.
Aí veio a edição desse mês e pimba! Alguém acertou...
O ganhador até pode ter levado a assinatura, mas a vitória foi meio agri-doce. Bastante inclusive. O ganhador se chama Ivan Lessa e acertou na mosca quando disse que o autor da obra foi Ivan Lessa. Parabéns a ele por ter acertado que foi ele.
Embora seja o grande vencedor, é uma pena que ninguém se lembre do seu conto, ou de que foi ele quem o escreveu. Bacana, não?
Não...
No fim das contas, ficou além do sabor agri-doce, um retrogosto de marmelada. Porque oras, se o vencedor teve o texto publicado na revista, isso não aconteceu sem que ele soubesse. Mais ainda, o autor é colaborador habitual da revista. Esta informação privilegiada desqualifica, na minha humilde opinião, todo o valor do concurso, mesmo sendo ele tão irrisório.
É claro que os competidores (entre os quais me incluo) também se desqualificaram ao não conseguir em 2 meses levar o prêmio.
Ou seja, entre mortos e feridos, não se salvou ninguém.
É um conto estranho, escrito à estranha maneira de Clarice Lispector.
Com isso, a revista fez um desafio e uma pequena gincana: Quem nomeasse corretamente o autor da obra, ganharia uma assinatura anual desta badalada revista literária.
Um mês depois, veio a nova edição.
Curiosamente, ninguém acertou. Dezenas de leitores escreveram à redação com palpites. O mais votado foi Luis Fernando Veríssimo, seguido de Millôr Fernandes. Houve até quem achasse que o texto era da lavra de horoscopistas profissionais como Arnaldo Jabor.
Como ninguém descobriu o dono do tal conto, eles deram umas dicas.
"O Porco não é inédito. O autor(a) seria um Onésimo (na gnomonia de Ovalle). Na virada dos anos 50, a figura combateu encarniçadamente o exército do pará nas areias e boates de copacabana. Sobreviveu e, algo capenga, ainda anda por aí."Whatever that means...
Até me arrisquei a tentar descobrir, fuçando no Google e tal, mas então lembrei que não sou um literato erudito e desisti.
Aí veio a edição desse mês e pimba! Alguém acertou...
O ganhador até pode ter levado a assinatura, mas a vitória foi meio agri-doce. Bastante inclusive. O ganhador se chama Ivan Lessa e acertou na mosca quando disse que o autor da obra foi Ivan Lessa. Parabéns a ele por ter acertado que foi ele.
Embora seja o grande vencedor, é uma pena que ninguém se lembre do seu conto, ou de que foi ele quem o escreveu. Bacana, não?
Não...
No fim das contas, ficou além do sabor agri-doce, um retrogosto de marmelada. Porque oras, se o vencedor teve o texto publicado na revista, isso não aconteceu sem que ele soubesse. Mais ainda, o autor é colaborador habitual da revista. Esta informação privilegiada desqualifica, na minha humilde opinião, todo o valor do concurso, mesmo sendo ele tão irrisório.
É claro que os competidores (entre os quais me incluo) também se desqualificaram ao não conseguir em 2 meses levar o prêmio.
Ou seja, entre mortos e feridos, não se salvou ninguém.
1 Comments:
Eu nunca entendi o real significado dessa expressão...
Porque entre mortos e feridos se salvaram todos se houve mortos?
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