quinta-feira, novembro 24, 2005

Rinite Carnívora

Minha rinite tá me devorando.
Toda vez que eu espirro, coisa que acontece de 10 em 10 minutos (ou 10 em 10 segundos nas crises) eu mordo um pedaço do lábio, língua ou bochecha.

E dói!

Será que isso só acontece comigo ou todo mundo que espirra muito vive comendo a própria boca?

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terça-feira, novembro 22, 2005

Sem Carteira

Quando eu crescer quero ser igual ao tio Marcos Jorge:
sair por aí dirigindo um filme conversível.

segunda-feira, novembro 21, 2005

Utilidade Pública

Bipolar não é um grande urso branco que corta pros dois lados.

Só pra constar.

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Futebol Bom é Futebol Chato.

Com a chegada das últimas rodadas do Brasileirão de Botão, a situação já se encontra bastante definida sobre quem leva o caneco e quem cai pra segundona.

O Pijamas Futebol Clube demonstrou mais uma vez a sua superioridade ao ganhar de 7x1 do União Bolso Esquerdo, deixando-0 em penúltimo colocado, somente na frente do Clube de Regatas Pendurados por um Fio.

Faltando apenas uma rodada para o final do campeonato, o Flanelão, como prefere a torcida do Pijamas, segue na 1ª colocação, somente 2 pontos à frente do 2°colocado, o Quatro Furos Paulista, este último que promete virar a mesa antes do fim da competição. Os dois times se enfrentam nesta última rodada, no que muitos já chamam de jogo do ano.

Assim podemos esperar uma linha de ataque eficiente em ambos os times, com os titulares jogando redondo, uma vez que os goleiros de ambos os times são famosos por serem meio paradões.

Logo mais você pode acompanhar mais notícias sobre o campeonato no programa Mesa Quadrada, apresentado por Palheta Palhares.

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Super

Tratando-se de quadrinhos, sempre tive no Homem-Aranha o meu preferido.
Provavelmente é uma coisa de identificação pessoal com a história de um jovem nerd que se descobre dono de um poder muito maior que ele, assim como a responsabilidade que vem com isso.

Só que, ultimamente, 3 coisas me chamaram bastante a atenção no Super-Homem:

1) Kill Bill. O comentário que Tarantino faz sobre a característica única na identidade secreta do Super-Homem é tão arrebatador que me marcou mais do que todo o restante do(s) filme(s). Considerando que o filme me marcou bastante, têm-se aí uma boa referência da importância que eu dei ao comentário.

2) Identidade Secreta. Uma graphic novel que conta a história de um garoto cujos pais, com um senso de humor estranho, aproveitaram o sobrenome da família (Kent) para chamá-lo de Clark. A história conta como é a vida de um garoto que vive sendo comparado a um super-herói de quadrinhos. No fim da primeira edição (de um total de 4) a história toma um rumo inesperado e interessante e é aí que a coisa pega fogo. Não gosto do final da história, mas o desenvolvimento é altamente contagiante e me deu aquela gostosa inveja por não ter sido eu quem bolou a história.

3) O novo filme. O diretor dos filmes dos X-Men está filmando o novo filme do Super. Tomara que fique pelo menos tão bom quanto as outras duas obras de quadrinhos que ele fez. Na verdade, parece que sim, pois no trailer recentemente lançado duas cenas realmente me tocaram. Na 1ª, a imobilidade das pessoas narua olhando para o céu me passou (finalmente) a idéia do que seria realmente ver um cara de capa voando. Na 2ª o herói sobre as nuvens compõe um plano incrivelmente lindo. Tudo isso ao som de John Williams, o cara que mais ganhou Oscars na história.

Isso tudo só significa uma coisa: Vou ter que reservar uma $$ para comprar as temporadas de Smallville em DVD.
Todas.

sábado, novembro 19, 2005

O VII Nosso de Cada Dia (2)

- Por que tem um cavalo na frente da Catedral?
- Tá vendo o cara com a capa vermelha em cima dele? É São Jorge.
- Puxa, é mesmo.
- O personagem principal tem uma visão com o santo nessa cena.
- E a Lua, cadê?
- Foi feita numa outra cena.
- E o dragão?
- Dragão não tem. Só quiseram mulher bonita no filme.

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O VII Nosso de Cada Dia (1)

- E aí, Gameiro, o que você faz no filme?
- Eu dirijo.
- Sério. Puxa. Que legal. E é difícil?
- Não muito... Ruim mesmo é o trânsito.

sexta-feira, novembro 18, 2005

Menino/Homem

Havia um menino/homem plebeu, que pela primeira vez entrou no castelo do reino.
Entrou convidado, sem dúvida, empregado da corte real.

Em pouco tempo se enturmou com todos. Até com o sisudo rei, que de quando em vez lhe dirigia cumprimentos sinceros, respeitando o trabalho simples, porém honesto, que o menino/homem realizava.

Mas foi com os menos nobres que ele mais se identificou. Nobres sim, porém mais próximos do mundo no qual o plebeu menino/homem passara toda a vida até ali.

E por muitas semanas, feliz e contente, o rapaz realizou seu trabalho durante o dia. Quando a noite caía, o jovem se despedia dos seus nobres amigos e voltava para o vilarejo, sozinho.

Então veio a guerra.
Um guerra dura, como quase todas, cheia de razões nobres e nobres heróis caídos.

Nenhum plebeu lutou nessa guerra, apenas os nobres cavaleiros.
Contagiado pelo espírito da bravura, o menino/homem foi ao campo de batalha, disfarçado de cavaleiro, vestindo uma armadura quase pesada demais para seu corpo franzino e carregando uma espada que nem Deus sabe como ele a empunhava.

Por mais sorte que juízo, o menino/homem retornou todas as vezes. Sempre com dores horíveis pelo esforço, mas, no máximo, com alguns pequenos arranhões.

Ainda hoje a guerra perdura.
Mas a amizade com os nobres permanece.

Mais discreta, é verdade, nesses tempos de ingrata batalha. O rei ainda acena para ele, assim como todos os outros nobres menores, que voltam da luta cheios de histórias fantásticas para contar ao rapaz; completamente alheios das histórias que o jovem também guarda em si, enquanto finge fazer apenas o trabalho simples para o qual foi contratado.

E o menino/homem ainda empunha uma enorme espada no campo de batalha, sem que ninguém saiba da bravura ou da coragem que o rapaz nem sabe que tem.

Mal sabe ele que apesar de não ser nobre, ele há muito já não é um plebeu.
E apesar de não ser um homem, ele há muito também já não é um menino.

quinta-feira, novembro 10, 2005

reFOMrendo

Ao invés do desarmamento, deveriam considerar um referendo pra o desbuzinamento dos automóveis.

Senão pelo bom senso, pelo menos por uma vida mais tranqüila.