sexta-feira, agosto 29, 2008

No Japão, faça como os...

Procrastinável

Muitas vezes eu não consigo acabar aquilo que eu come
Não sei o motivo, mas acredito que possa ser a enor
Ou não, pode na verdade ser uma ques
A verdade é que às vezes começ
Um dia vou ter que termin
Não é saudável agir as
Isso precisa ac
De algum je
Senã
Fu

1001N8

Em muitos idiomas, a palavra noite é formada pela letra "N" mais o número "8" (ou algo muito parecido com ele):

Português: noite = n + oito
Inglês: night = n + eight
Alemão: nacht = n + acht
Espanhol: noche = n + ocho
Francês: nuit = n + huit
Italiano : notte = n + otto
O kanji (simbolo oriental) para a palavra noite, tanto em chinês como em japonês, é feito com oito riscos.

A letra N é o conjunto dos números naturais, de 0 ao infinito, e o 8 deitado também simboliza infinito. Segundo a numerologia o oito é o número da sabedoria e da matéria.
"O Logos, o poder criativo do Universo. O equilíbrio dinâmico entre o masculino e o feminino. O portal através da qual uma vida entra no mundo. A existência depois da morte. O infinito. A regeneração. A passagem do que é contingente (encarnado) ao que tem validade eterna."
...a passagem do que é encarnado ao eterno??

Estaria na etimologia de noite a explicação para o comum medo da escuridão? Ou seria essa apenas a nossa dependência natural do mais desenvolvido dos sentidos, à visão, que durante à noite funciona mal e porcamente?

Tudo isso me leva à pergunta derradeira:
"Teriam os cegos medo do escuro?"

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quinta-feira, agosto 28, 2008

Diga Tchau, Lilica...

Há um bom tempo eu escrevi sobre o "Adeus" aqui:
"Adeus, Adiós, Adieu, Addio, Godspeed...
A derradeira e definitiva palavra de despedida revela, até no pior dos casos, um quê de clemência.

Algo como: Te entrego a Deus e lavo minhas mãos pois, de agora em diante, não estarei mais ao teu lado.

Pelo menos nisso, até os menos religiosos haverão de concordar."
Olá amiguinhos,
Hoje a nossa aventura é com o "Tchau!" e nós vamos descobrir de onde surgiu este termo tão comum no nosso dia-a-dia. Não é super legal?

Era uma vez um garotinho chamado Dudu que estava na 2ª série e fazendo a sua provinha bimestral de redação. Tudo ía bem e a historinha que ele contava ía realmente muito bem, com todos os acentos e vírgulas nos seus lugares.

Quase no fim, ele sentiu que precisava usar uma palavrinha para fechar o texto. Era uma palvrinha de despedida, que usamos todos os dias, mas que ele nunca havia escrito antes. Como era uma prova, Dudu não podia perguntar para a professora como se escrevia esta palavrinha um tanto estranha, e portanto tentou a sorte: T-I-A-U!

A nota foi 9,5.
Não é supimpa?

Não, né!
O problema, é que como todos sabemos, tchau se escreve assim e isso custou meio ponto na prova de redação de Dudu... Esse mundo não é completamente biruta?

Essa palavrinha safadinha que usamos na nossa língua portuguesa maluquinha (que nem deveria se chamar portuguesa, pra começar). vem do italiano Ciao (que todos sabemos serve como oi e... dã... tchau), mas tem a sua origem na era medieval.

Ciao é uma acomodação lingüística da palavra schiavo, que quer dizer escravo, mas no sentido de servo. Era usada amigavelmente na expressão "Sou Seu Servo", durante as despedidas.

Não é demais?
Eu me diverti a valer, e vocês?

Outro dia voltaremos com novas aventuras!
Um grande abraço no coração de vocês!

Tchau, Lilica!

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"É... Tipo... Fui eu!"

Há pouco mais de 2 meses a revista Piauí publicou um conto de um(a) escritor(a) anônimo(a), entitulado "O Porco".

É um conto estranho, escrito à estranha maneira de Clarice Lispector.
Com isso, a revista fez um desafio e uma pequena gincana: Quem nomeasse corretamente o autor da obra, ganharia uma assinatura anual desta badalada revista literária.
Um mês depois, veio a nova edição.
Curiosamente, ninguém acertou. Dezenas de leitores escreveram à redação com palpites. O mais votado foi Luis Fernando Veríssimo, seguido de Millôr Fernandes. Houve até quem achasse que o texto era da lavra de horoscopistas profissionais como Arnaldo Jabor.

Como ninguém descobriu o dono do tal conto, eles deram umas dicas.
"O Porco não é inédito. O autor(a) seria um Onésimo (na gnomonia de Ovalle). Na virada dos anos 50, a figura combateu encarniçadamente o exército do pará nas areias e boates de copacabana. Sobreviveu e, algo capenga, ainda anda por aí."
Whatever that means...
Até me arrisquei a tentar descobrir, fuçando no Google e tal, mas então lembrei que não sou um literato erudito e desisti.
Aí veio a edição desse mês e pimba! Alguém acertou...
O ganhador até pode ter levado a assinatura, mas a vitória foi meio agri-doce. Bastante inclusive. O ganhador se chama Ivan Lessa e acertou na mosca quando disse que o autor da obra foi Ivan Lessa. Parabéns a ele por ter acertado que foi ele.

Embora seja o grande vencedor, é uma pena que ninguém se lembre do seu conto, ou de que foi ele quem o escreveu. Bacana, não?
Não...

No fim das contas, ficou além do sabor agri-doce, um retrogosto de marmelada. Porque oras, se o vencedor teve o texto publicado na revista, isso não aconteceu sem que ele soubesse. Mais ainda, o autor é colaborador habitual da revista. Esta informação privilegiada desqualifica, na minha humilde opinião, todo o valor do concurso, mesmo sendo ele tão irrisório.

É claro que os competidores (entre os quais me incluo) também se desqualificaram ao não conseguir em 2 meses levar o prêmio.

Ou seja, entre mortos e feridos, não se salvou ninguém.

quarta-feira, agosto 27, 2008

Ma? They think we're great!


Para mim, começou quando assisti o filme "Once" (Apenas Uma Vez, 2006)

O filme é um daqueles contos de fadas urbanos, que sai com você do cinema através da canção que fica como um bichinho no seu ouvido e vai infectando a sua vida real, fazendo com que você cantarole a música vencedora do Oscar de melhor Canção com mais freqüência do que normalmente faria com outras músicas que gosta.

A história do filme é: Ele é um talentoso músico, que ganha a vida com seu violão nas ruas de Dublin e ajuda o pai em uma loja de aspiradores de pó. Ela é tcheca que anda pelas mesmas ruas, vendendo rosas para sustentar sua família e tem o piano como hobby. O acaso fez com eles se encontrassem e a paixão pela música fará com que eles vivam um relacionamento tão realista que até assusta.

O ator principal é Glen Hansard, líder do "The Frames", que é a banda irlandesa real por trás do filme. A grande maioria das músicas em cena são deles.

Mas tudo isso é apenas a introdução sobre o que eu realmente queria falar.
Eu queria falar sobre isso aqui: MP³

Mais especificamente sobre o que acontece aos 8:29...

É um show em Chicago, num festival imenso. Durante uma de suas músicas mais profundas e tocantes, lá pelo finalzinho, você pode ouvir o vocalista:

"Ei Mãe, eu tô no meio de Chicago, nesse parque imenso e as pessoas estão cantando minha música, mãe... É brilhante! A gente tá se sentindo super famoso!"

Eu particularmente senti um tremendo espírito de "sobem os créditos", sabe?
Quando tudo deu certo apesar dos pesares e que agora está tudo bem e que o mundo pode ser mesmo um lugar legal, onde coisas fantásticas realmente acontecem.

Como a fantasia tende a superar a realidade, o que houve foi que ele apenas, bem... Você pode ver ali em baixo.
Quando ouvi essa apresntação pela primeira vez, só com o som, não pude ver exatamente o que ele estava fazendo, por isso acreditei.

Mesmo assim, a dura realidade não conseguiu me tomar o sentimento de otimismo.

Não sei se esse pequeno acontecimento realmente merecia toda essa explicação, mas se a gente não valorizar as pequenas coisas de todo dia, e deixar isso apenas para as grandes que vêm de vez em quando, acredito que estamos realmente perdendo muito tempo entre uma coisa grande e outra.

É o que me parece, pelo menos...


Aqui acontece aos 9:29.

terça-feira, agosto 26, 2008

El Niño y la Hambre

En Cuba, un niño regresa de la escuela a su casa, cansado y hambriento y le pregunta a su mamá:
- Mamá, ¿que hay de comer?
- Nada, mi hijo.
El niño mira hacia el papagayo que tienen y pregunta:
- Mamá, ¿por qué no papagayo con arroz?
- No hay arroz.
- ¿Y papagayo al horno?
- No hay gas.
- ¿Y papagayo en la parrilla eléctrica?
- No hay electricidad.
- ¿Y papagayo frito?
- No hay aceite.

El papagayo contentísimo gritó:
- ¡¡¡VIVA FIDEL!!! ¡¡¡VIVA FIDEL!!!'

segunda-feira, agosto 25, 2008

A Estática Estética Aureolar da Manequin

Creio ser uma coisa dos novos tempos. Provavelmente é um problema apenas para os mais puritanos, que já não têm bem um lugar em um mundo despudorado. Ainda assim me surpreendeu por alguns segundos, antes de eu perceber que no fundo, tudo faz sentido.

Pensei comigo:
Por que ali, naquela vitrine, aquele manequin feminino tem auréolas nos seios? Mais do que os bicos bem delineados, esculpidos delicadamente, ela tem as auréolas de um tom levemente mais escuro que o resto do seu corpo. O rosto é desprovido de olhos, boca e demais orifícios, e não seria estranho se até a cabeça lhe faltasse. Tudo bem, não há a fenda na virilha, mas também não há cabelo e faltam-lhes os dedos das mãos e dos pés.

Mas por que tamanha preocupação então, com estes seios que estou vendo hoje?

Bastaram alguns segundos para que a resposta se desfraldasse com tamanha eloqüência que me fez sorrir sozinho, no meio da rua.

Não chego a dizer que foi por esse motivo que houve tamanho cuidado com esta parte especial do desenho da manequin, mas me parece ser uma razão suficientemente concreta para justificar este nível de detalhamento.

Elementar.
A resposta está no fim da pergunta.
Hoje, diferente de outrora, a transparência de uma blusa é opcional. Pode inclusive ser o diferencial de uma peça. No despudorado admirável mundo novo, há aquelas (e não apenas poucas) que se sentem mais do que confortáveis em exibir seus mamilos, para a alegria de homens que já não se contentam com seios à mostra publicamente apenas às vesperas das Quartas-Feiras de Cinzas.

Hoje, portanto, manequins despudoradas exibem publicamente seus mamilos graciosos à moças despudoradas que gostariam de exibir publicamente seus próprios mamilos aos homens despudorados que possuem pouco sangue para oxigenar igualmente o corpo todo.

Pobres das manequins que, imóveis e caladas, têm seu corpo prostituído publicamente, sem nenhuma ONG para defendê-las.

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sexta-feira, agosto 08, 2008

Been there...


...na verdade já estive nas duas posições masculinas desta imagem.
Muito triste isso...

quinta-feira, agosto 07, 2008

Hurts like a bitch!


...been there too!

Fundamental... Imprescindível... Mas se for dar trabalho, deixa...

Hmmm...
E se eu escrevesse sobre o...
Não.

E se fosse uma piada?
Mas tinha que ser uma boa.
Acho que vou deixar a piada pra depois.
Melhor recomeçar com algo mais interessante.

Mas o quê?
Faz mais de ano que não escrevo nada aqui.
Nem sei porque resolvi voltar a escrever.
Mistura de preguiça com falta do que dizer.

Ah já sei, acho que eu vou...
Ei?
Já tá valendo?
Agora deu vergonha...